segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014 | By: PAULO HENRIQUE TÜCKMANTEL DIAS

Handebol - 1968



Time de Handebol, representando


Pirassununga em abril de 1968, por conta


do aniversário da Capital do Brasil = Brasília,


que na oportunidade estava completando 8



(oito) anos de sua fundação.



Foto original de Oscar Wadt (inclusão dos nomes Memoria).

Fonte: 

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=808132675868129&set=gm.668874536488776&type=1&theater
sábado, 1 de fevereiro de 2014 | By: PAULO HENRIQUE TÜCKMANTEL DIAS

São Pedro em Cachoeira de Emas




O SÃO PEDRO DE CACHOEIRA DE EMAS: QUANDO E COMO ELE CHEGOU LÁ?
Foto: Antonio Felippe 

Em 2015, a imagem de São Pedro, que está num pedestal posicionado entre as pedras e corredeiras do rio Mogi-Guaçu, em Cachoeira de Emas, completará meio século naquele lugar.

Antes do traslado, a escultura de São Pedro ficou exposta na vitrine da Loja Brasília, na rua Duque de Caxias, chamando a atenção de todos que por lá passavam.

Uma procissão fluvial, que saiu de Porto Ferreira, no dia 6 de agosto de 1965, dia do aniversário de Pirassununga, conduziu a imagem de São Pedro até Cachoeira de Emas.

Naquela tarde de aniversário da cidade, nas escadarias da Matriz Senhor Bom Jesus dos Aflitos, após as bênçãos do padre Otávio Dorigon, a imagem de São Pedro foi conduzida até Porto Ferreira, em carreata pela Rodovia Anhanguera.

Na vizinha cidade, o padroeiro dos pescadores recebeu a acolhida calorosa de mais de 3.000 pessoas que, ao lado do padre Octaviano Pavesi, da Paróquia de São Sebastião, aguardavam o cortejo no porto de areia, às margens do rio Mogi-Guaçu.

Sob as manifestações de fé do grande público ali presente, a histórica procissão fluvial deixava a cidade de Porto Ferreira por volta das 14h30, inicialmente com 8 canoas, uma delas conduzindo a imagem. Aquela teria sido a primeira procissão fluvial do rio Mogi-Guaçu, entre Porto Ferreira e Cachoeira de Emas.

A canoa com a imagem de Pedro fora conduzida por Aparecido Senhorini e José Rosa. Em outra embarcação estavam o inspetor de Caça e Pesca, Anthero Boller de Souza, Isaias Andrade e padre Otávio Dorigon.

Os proprietários dos ranchos localizados ao longo do trajeto prepararam belíssimos altares para homenagear a passagem do padroeiro dos pescadores. A cada ponto do rio, mais e mais canoas se juntaram ao cortejo. Padre Dorigon abençoava a todos que estavam posicionados às margens do rio Mogi-Guaçu.

Às 16h30, a procissão fluvial chegava à prainha de Cachoeira de Emas, onde inúmeros fieis a aguardavam. Em terra firme, a imagem fora conduzida ao altar montado em frente à Escola Estadual “Eloy Chaves”, onde o padre Otávio Dorigon, ao lado das meninas órfãs do Lar Menino Deus, rezou solene missa.

Após a celebração eucarística, São Pedro fora levado ao pedestal, entre a ponte e a barragem, onde está até hoje. Uma passarela de tábuas afixadas por sobre as pedras permitiu o acesso da imagem até o local, acompanhada de grandiosa queima de fogos e a manifestação de milhares de pessoas, que gritavam “Viva São Pedro!” e agitavam lenços brancos.

Segundo a escritora e parteira Guaraciaba Vanin, em seu livro “Crendices, Superstições e Estórias da Terra Curimbatá”, 1977, da Editora Pirassununga Ltda, o pedestal onde está São Pedro fora construído por iniciativa do dentista Sebastião Tognoli.

O acontecimento histórico para Cachoeira de Emas, que marcava o 142º aniversário de Pirassununga, mobilizou milhares de pessoas. Antigos moradores do distrito fizeram questão de prestigiar aquele ato e fé e religiosidade, entre eles, Raimundo Rosa, na época com 71 anos, Francisco Felipe, 73 anos, e Antonia Martins, a Nhá Guta, com 100 anos.
Isso é História!


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